EU SOU APAIXONADA POR CRÔNICAS. E COMO NOSSO BRASIL, MESMO NO MUNDO TODO A RIQUEZA EM TEXTOS É MARAVILHOSA. ESCOLHI ALGUNS ESCRITORES QUE VÃO SER A COMISÃO DE FRENTE DESTE BLOG: MARTHA MEDEITOS, ARNALDO JABOR, PAULO ROBERTO GAEFKE, MARIO QUINTANA, LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO, PEDRO BIAL E MUITOS OUTROS..
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
NÃO IMPORTA QUANTAS PERDAS



UM NOVO DIA



COMO FICAR LONGE DA SINUSITE



Mesmo não apresentando os fatores de risco da sinusite, como rinite alérgica e desvio de septo nasal, por exemplo, você pode estar suscetível à doença. O mal se caracteriza por acometer qualquer pessoa, independentemente da faixa etária e condições de saúde. Algumas medidas, no entanto, são capazes de manter o problema bem longe de você."A lavagem nasal diária é uma arma poderosa para evitar a instalação do quadro sinusal", ensina Paulo Dórea, otorrinolaringologista cirurgião do Itaigara Memorial Hospital Dia e do Núcleo de Otorrinolaringologista da Bahia. Como a sinusite geralmente é proveniente de gripes, resfriados e processos alérgicos prolongados, a lavagem visa a melhora da obstrução nasal e o restabelecimento da drenagem naso-sinusal. "O método não tem efeitos colaterais e pode ser feito por longos períodos", garante o especialista. Na prática, a lavagem nasal pode ser feita a partir de diversos métodos: via conta-gotas ou via seringa, por exemplo. "Hoje em dia, os novos produtos com este fim apresentam frascos com distribuição de soro fisiológico em forma de jatos de spray. Os frascos facilitam muito a aplicação, o transporte e a conservação do produto", orienta o otorrino do Itaigara. Mais uma medida eficaz apontada por Paulo é manter-se hidratado, bebendo, pelo menos, dois litros de água por dia. Ele explica que a mucosa nasal e dos seios paranasais apresentam pequenos cílios que atuam na purificação, aquecimento e umidificação do ar inspirado. "Em narizes ressecados e em pessoas desidratadas esta função ciliar pode ser alterada, interferindo na fisiologia nasal e predispondo a rinossinusites", completa.Além disso, o otorrinolaringologista do Itaigara ressalta que pacientes alérgicos devem evitar ambientes com temperaturas extremas e clima seco. Ele reforça que o controle ambiental e clínico da rinite alérgica é fundamental para diminuir as chances de sofrer com a sinusite. "Quem apresenta rinite alérgica sem controle adequado sofre um risco maior de ter um quadro de sinusite, pois os óstios de drenagem, responsáveis pela comunicação dos seios da face com a fossa nasal, ficam menos acessíveis. Isso acontece por causa do edema da mucosa nasal e presença de secreção nasal inerentes à rinite". Mais um alerta do otorrino é que, todas as pessoas podem ter um episódio de sinusite na vida, no entanto, aquelas que tiverem mais de um, devem redobrar a atenção. Paulo afirma que é importante passar por uma avaliação otorrinolaringológica, a fim de descartar fatores predisponentes, que favorecem a recorrência do mal. Dentre tais fatores, ele lista alterações anatômicas, hipertrofia de amídalas, adenóide, imunodepressão, fatores alérgicos, doenças genéticas e alterações dentárias.Na lista de hábitos que precisam ser evitados pelos pacientes com predisposição à sinusite, Paulo também cita o tabagismo e o uso de substâncias que irritam a mucosa nasal, como perfumes fortes. Ainda de acordo com Paulo Dórea, a vacina contra gripe pode beneficiar alguns grupos de pacientes na luta contra a sinusite. "Idosos e crianças que ficam em creches, por exemplo, fazem parte do grupo de risco da sinusite secundária a gripes e resfriados", esclarece.
Site: www.minhavida.com.br
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
A LINGUIÇA



sexta-feira, 5 de setembro de 2008
QUATRO ERROS DE ROBERTO SHINYASHIKI



quinta-feira, 4 de setembro de 2008
CRÔNICA DE ZUENIR VENTURA-DE EMBRIÕES E DE VIDA



CRÔNICA: OS PÉS DO DR. EBBESMEYER



OS PÉS DO DR. EBBESMEYER
Luiz Fernando Veríssimo
Não sei se você leu. A polícia de Vancouver, no Canadá, está investigando um mistério: o aparecimento de três pés humanos em praias de ilhas da região, num curto espaço de tempo. Pés direitos. E os três vestindo tênis. Não foi revelada a marca dos tênis, talvez para não alimentar a hipótese de se tratar do lançamento de alguma campanha publicitária macabra (“Você se decompõe, seu tênis não”, ou “Não caia na água sem eles”).
São muitas as especulações sobre a origem dos pés. Seriam de vítimas de afogamento ou acidentes de barco ou avião. Só os pés teriam sobrado depois que a água e os peixes acabaram com o resto. Ou seriam vítimas de algum matador e desmembrador em série. É possível que já estejam procurando fetichistas conhecidos com serra elétrica em casa. Não sei.
O que mais me intrigou na notícia foi o depoimento de um professor de Oceanografia da Universidade de Washington chamado Curtis Ebbesmeyer, descrito como um especialista em objetos flutuantes. O Dr. Ebbesmeyer não tinha opinião sobre de onde saíram os três pés mas tinha uma explicação para o fato de serem só pés direitos. Pelo formato dos tênis, os de pé direito flutuam naturalmente para um lado, os de pé esquerdo para o outro. Assim, não é improvável que apareçam pés esquerdos correspondentes aos pés já descobertos, mas em praias opostas, apesar de terem a mesma origem. Como autoridade em objetos flutuantes, o Dr. Ebbesmeyer tem a teoria pronta para sustentar sua tese.
Não sei que cara tem o professor, ou que ator o interpretaria quando fizessem o filme, mas posso imaginar as gozações que ele sofria no meio acadêmico por causa da sua especialização e das suas teorias. Aquela sua idéia de que um hipotético par de tênis posto numa superfície de água se separará, e flutuará um para um lado e outro para o outro de acordo com o seu formato, devia valer algumas piadas condescendentes para o velho Curtis, que nunca antes na sua carreira fora consultado sobre sua obsessão, as idiossincrasias dos objetos flutuantes. Até surgir o mistério dos pés direitos para consagrá-lo.
Ou então o próprio Dr. Ebbesmeyer teria, um dia, decidido mostrar aos incrédulos que o atormentavam que sua teoria não era risível, que ele não era
o louco que imaginavam. E providenciara os pés para o seu experimento.
Eu, se fosse a polícia canadense, veria se o Dr. Ebbesmeyer não tem uma serra elétrica.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
SEMANA DA PÁTRIA ... INDEPENDÊNCIA DO BRASIL???
SEMANA DA PÁTRIA ... INDEPENDÊNCIA DO BRASIL???
domingo, 31 de agosto de 2008
LUIZ FERNANDO VERISSIMO LANÇA LIVRO



Luís Fernando Veríssimo lança livro na terça
Publicado em 31.08.2008, às 14h45
Habitualmente pacato, Luis Fernando Verissimo resolveu surpreender seus inúmeros leitores com uma série de novidades. Primeiro, a retomada do hábito de autografar suas obras em livrarias, algo que não fazia há 12 anos - depois de passar por Campinas e Porto Alegre, ele recebe os fãs terça-feira, na Livraria da Vila da Alameda Lorena, onde autografa "O Mundo É Bárbaro" (Objetiva, 160 páginas, R$ 29,90), o 86º título assinado por ele. Na quarta-feira, a maratona continua no Rio e, no dia 10 de setembro, em Curitiba.
Em todas, haverá promoções aos leitores - terça-feira, por exemplo, os dez primeiros que chegarem e comprarem o lançamento ganham um outro livro de Verissimo. Ao mesmo tempo, o escritor aproveita as raras horas vagas para lentamente dar contorno a um inédito romance, o primeiro não feito sob encomenda. Segundo informações já divulgadas por ele, trata-se de uma história que se passa no interior do Rio Grande do Sul e tem o título provisório de "Os Espiões".
Os 69 textos de "O Mundo É Bárbaro", por outro lado, não são inéditos - já foram publicados no Estado e em outros jornais. O que norteou a compilação é um olhar muito explorado por Verissimo, aquele em que revela sua perplexidade diante da realidade. Se o título é irônico e permite mais de uma interpretação (tanto algo selvagem como também sensacional), o conteúdo propõe questões sobre temas fundamentais como a ascensão chinesa e a guerra contra o terror, sempre sob o humor peculiar de Verissimo.
- AGÊNCIA ESTADO- Que tal retomar a experiência de fazer uma turnê literária, autografando em diversas cidades?
- LUÍS FERNANDO VERÍSIMO - Tenho um certo pânico de sessão de autógrafos. Sei que vou esquecer o nome de amigos, não sei variar a dedicatória (fico sempre num abraço) e, ainda por cima, tenho uma assinatura muito comprida. Mas de vez em quando a gente se obriga a colaborar com a editora. E vão ser só quatro cidades.
- AE - Ainda sobre experiências: como vem sendo construído seu novo romance, o primeiro que não é feito sob encomenda? Por que escrever apenas nos fins de semana?
- VERÍSSIMO - Como não é um romance provocado, e sim encomendado por mim mesmo, estou escrevendo com mais vagar, sem pensar em prazos. E também só posso escrever quando há tempo, quando não estou nem pensando no que vou escrever para os jornais, nem escrevendo.
- AE - "O Mundo É Bárbaro" parece trazer mais textos com teor político que o habitual. Por quê?
- VERÍSSIMO - Tem outro livro meu, chamado "A Versão dos Afogados", que é mais político do que este. A idéia deste foi da agente Lucia Riff, encampada pela Isa Pessoa, da Objetiva, que fez a seleção dos textos e deu o título. A intenção foi fazer um livro diferente dos de crônicas que beiravam ou assumiam a ficção e eram mais sobre relacionamentos, com humor, ou pelo menos com esta pretensão. Este não é exatamente um livro sério, mas é sobre coisas mais sérias. Ou com essa pretensão.
- AE - É nobre a posição de crítico isento. Qual a diferença entre os dois governos de Fernando Henrique Cardoso e os dois de Lula que mais te interessa criticar?
- VERÍSSIMO - Eu criticava a política econômica e as "alianças espúrias" do FHC. Mal sabia eu que o Lula continuaria a política econômica e faria alianças tão estranhas quanto as dele. A diferença entre os dois é a diferença que o Lula está fazendo no que é a grande questão brasileira, a distribuição de renda, a diminuição da miséria, a criação de um mercado interno. Mas o mais difícil em criticar o Lula, mesmo que ele mereça, é que você se arrisca a entrar no coro reacionário dos que o atacariam de qualquer maneira. E eu não sou isento. Eu tenho lado e digo qual é.
- AE - As palavras fazem mover as coisas? São perigosas as palavras?
- VERÍSSIMO - As palavras podem empolgar, e aí depende muito do objetivo da empolgação. Pode ser um linchamento ou uma vitória do Internacional.
- AE - O mal é um aliado da literatura?
- VERÍSSIMO - No sentido em que o mal dá melhores textos do que o bem, acho que é.
SERVIÇO: "O Mundo É Bárbaro". De Luis Fernando Verissimo. Ed. Objetiva. 160 pág. R$ 29,90. Livraria da Vila. Al. Lorena, 1 731, telefone 3062-1063. Terça-feira, 19h
Do Site: http://jc.uol.com.br/
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
A OLIMPÍADA É A VIDA - MELHORADA - MOACYR SCLIAR




No meu caso, a resposta está num nome, hoje pouco lembrado: Abebe Bikila. Etíope, ex-pastor de ovelhas e depois militar, foi o primeiro atleta a vencer duas maratonas olímpicas e é considerado por muitos o maior maratonista de todos os tempos.
Bom, vocês dirão, grandes atletas existem, isso não chega a ser novidade. Mas Bikila era diferente. Esse homenzinho pequeno, magro, franzino, nascido em um dos países mais pobres do mundo, assombrou o público na maratona de 1960, em Roma, porque correu pelas ruas da cidade eterna descalço. Isso mesmo, descalço. E, descalço, ele chegou quatro minutos antes do segundo colocado; descalço, declarou que poderia correr mais dez quilômetros sem problemas.
Na maratona seguinte, em Tóquio, ele convalescia de uma cirurgia de apêndice realizada cinco semanas antes. Mas correu, e novamente venceu.
Dessa vez teve de usar tênis por imposição dos juízes. E só não venceu a terceira maratona, na Cidade do México, porque, depois de correr 17 quilômetros, fraturou a perna esquerda e teve de desistir.
Uma outra e irônica tragédia o aguardava. Em 1969, dirigindo o carro que ganhara do governo, teve um acidente que o deixou paralisado do pescoço para baixo. Os pés o consagraram, um automóvel foi a sua nêmese, o instrumento de sua desgraça.
Olimpíadas são eventos mundiais.
Conotações sociais, políticas, ideológicas são inevitáveis; boicotes e até atentados (Munique, 1972: 11 atletas israelenses mortos por terroristas) podem ocorrer. Já em 1936, Hitler tentara transformar a Olimpíada de Berlim num vasto espetáculo de propaganda nazista. Mas algo estragou, ainda que parcialmente, o deleite dos arianos: o fato de o atleta americano Jesse Owens ter ganho quatro medalhas de ouro nas provas de corrida.
Como Abebe Bikila, Jesse Owens era negro; neto de escravos, filho de um humilde trabalhador agrícola.
Bikila e Owens não foram, e não são, casos isolados. Para milhares de jovens, inclusive e principalmente no Brasil, o esporte, e sobretudo o esporte olímpico, é o caminho da auto-afirmação, da restauração da dignidade pessoal. E o instrumento para isso é aquilo que o ser humano possui de mais autêntico: o próprio corpo.
É o corpo que tem de responder ao desafio. Na verdade, o atleta não está só competindo com outros; está competindo consigo próprio. Está pedindo a seu tronco, seus braços, suas pernas, seus músculos, seus nervos que o ajudem a mostrar aos outros o que ele vale. Quando o peito do corredor rompe a fita na chegada da prova, não se trata apenas de uma vitória mensurável em minutos e segundos. Trata-se de libertação. É o momento em que a pessoa se liberta da carga pesada representada por um passado de pobreza, de privações, de humilhação.
Vocês dirão que o esporte não corrige as distorções, não redistribui a renda. Mas corrige distorções emocionais e sociais, representadas pelo preconceito; e redistribui auto-estima. É pouco? Talvez seja, mas é um primeiro passo.
E nós? Nós, os espectadores, sentados em nossas poltronas, diante da tevê? Para nós, a Olimpíada é igualmente importante. Não só porque representa um puxão de orelhas no sedentário (‘Puxa vida, está na hora de eu começar a caminhar pelo parque’), coisa que ajuda a saúde pública, mas também porque, de algum modo, participamos no que ocorre nos estádios.
Sabemos que a vida é dura, cheia de problemas. Mas então pensamos no Abebe Bikila correndo de pés descalços sobre as pedras de Roma. Pensamos no que são as solas daqueles pés, enrijecidas por anos de caminhada e corrida sobre pedregulhos, sobre áspera areia, sobre espinhos. São um símbolo de resistência, esses pés. São pés que, transportando gente humilde, levam-nas longe no caminho da esperança, fazem-nas subir ao pódio de onde se pode, ao menos por um momento, divisar novos horizontes.
MOACYR SCLIAR, 71, médico e escritor, é membro da Academia Brasileira de Letras e colunista da Folha. É autor, entre outras obras, de ‘O Texto, ou: A Vida’."
Do Site: www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=498ASP003
terça-feira, 19 de agosto de 2008
CRÔNICA E POESIA DE ORIZA MARTINS


ETERNOS APRENDIZES
©Oriza Martins
Já se disse que somos todos eternos aprendizes...E que um grande equívoco nosso é que, muitas vezes, preferimos ser arruinados por um elogio a ser salvos por uma crítica... De fato, nem sempre é fácil conviver com a rejeição... Há quem deseje sempre caber em todos os modelos. Desconfie destes. Desconfie ainda mais de quem consegue ser essa unanimidade, porque os alquimistas ainda não conseguiram alcançar a fórmula da perfeição.
Uma crítica ácida pode ter efeitos devastadores em nossos egos, mas também pode funcionar como um remédio amargo e eficaz. Principalmente porque induz, necessariamente, à reflexão – que é o caminho inevitável para a correção de percursos. Sentindo-se injustiçado, defenda-se – sem se humilhar, mas com a humildade de um sensato aprendiz...
Não existe nada mais patético e prosaicamente pequeno do que a arrogância intelectual. Revisões de antigos conceitos estão no cerne do segredo dos verdadeiros aprendizes... O importante é dar a volta por cima, num processo contínuo de sincera auto-avaliação.
Na pior das hipóteses, mantenha o bom-humor, lembre-se dos velhos ditados populares: Se a sua vida for um limão... faça uma limonada.
Se lhe atiram pedras... junte-as e construa um castelo, ora pois!...
Do Site: www.leitura-livre.com/
FRIO DA SOLIDÃO
Intensa, fatal, imensa...
Cruel solidão condensa
Sensações - quase congela.
Fecha portais do prazer,
Mas não me faz esquecer
Uma paixão como aquela...
Paixão banhada em luar,
Quando, sós, à beira-mar,
Fazíamos amor intenso...
Um festival de carícias,
Com direito a tais delícias,
Que arrepiam, quando penso...
Rolávamos nus sobre a areia
E no céu a lua cheia,
O nosso amor aplaudia...
Porém tal cumplicidade,
Pra minha infelicidade,
Pouco a pouco se esvaía...
Hoje, imergindo em saudade,
Vou curtindo esta vontade
De novamente encontrar-te,
Pois o frio da solidão
Não congela esta emoção:
Jamais deixei de amar-te...
Autora: ORIZA MARTINS
Do Site: www.orizamartins.com/poesias-oriza-frio-da-solidao.html
BIOGRAFIA DE DORIVAL CAYMMI



DORIVAL CAYMMI
Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914 - Rio de Janeiro, 16 de Agosto de 2008) era um cantor, compositor e pintor brasileiro. Compôs sobre os hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica.
Em 1938, mudou-se para o Rio de Janeiro. Lá, apresentou-se na Rádio Tupi, cantando uma de suas composições mais conhecidas: O que É que a Baiana Tem?, que no filme Banana da Terra, de 1938, foi interpretada por Carmem Miranda. Invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.
Poeta popular, compôs outras obras como Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena. Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.
Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: “Oração de Mãe Menininha”, gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.
Fonte: Wikipédia
Do Site: www.logado.info/celebridades/
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
domingo, 10 de agosto de 2008
terça-feira, 5 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
ÁRVORE GENEALÓGICA


-Mãe, vou casar!!!